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Falso upgrade do Orkut promete privilégios


O que era para ser uma brincadeira entre amigos acabou perdendo o controle. Durante a tarde desta quinta-feira, 11/02, links e comentários sobre uma suposta nova versão do Orkut circulou na internet e fez com que vários usuários colocassem informações de suas contas em risco.
A proposta ganhou o nome de “Orkut Ouro” e trazia a oferta de privilégios para os internautas que se dispusessem a pagar por uma conta premium dentro do site. A nova versão prometia regalias como acesso a fotos bloqueadas, detalhes completos sobre os visitantes, Google Maps em tempo real e entrada garantida em comunidades moderadas.
Para participar, o internauta precisava enviar nome completo, e-mail e senha do cadastro no Orkut e ainda o nome de três comunidades e dois amigos da lista de contatos. Depois de alguns dias, seriam enviados detalhes para depósito de dinheiro e concluir a assinatura do sistema.
Em poucas horas, a novidade ganhou espaço e inúmeras pessoas divulgaram a notícia em blogs e no Twitter. A repercussão no microblog foi tão alta que colocou o “Orkut Ouro” entre os tópicos mais comentados no Brasil.
Apesar de ter causado curiosidade e interesse de muitos usuários, a proposta não passa de uma brincadeira feita pelo blogueiro Pedro Vanzella na tentativa de criar uma “confusão no seu círculo de amigos”.
Em comunicado explicando o mal entendido, Vanzella diz que nenhuma das pessoas que enviaram seus dados foi prejudicada. “A intenção disso era simplesmente causar confusão entre nosso círculo de amigos, um trote inofensivo. Ninguém teve conta no Orkut nem sequer dinheiro roubado por causa da brincadeira. Obviamente nada disto é verdade. É tudo uma grande brincadeira.”, explica.
A assessoria de imprensa do Google informa que tomará as medidas cabíveis para solucionar o problema.

Dicas de como prolongar a vida útil do seu computador


Computador é como carro. Conforme o equipamento vai sendo utilizado, mais desgaste vai sofrendo. Além do problema do desgaste físico (principalmente os coolers e HD), existe também o problema do sistema operacional, que, infelizmente, com o instala/desinstala dos programas, vai se enchendo de arquivos totalmente inúteis e configurações problemáticas.
Então resolvi fazer uma lista de 10 dicas para você cuidar da saúde do seu computador.
Mas antes de tudo, a principal dica: tenha backup de tudo! Infelizmente um computador pode dar um piripaque do nada – um raio, um pico de energia etc. A melhor maneira de não chorar sobre o leite derramado é tendo uma cópia de segurança de todos os arquivos importantes. Mas, vamos às dicas!
1- Embora a gaveta do drive de CD/DVD feche com um empurrãozinho, jamais faça isso. Com o tempo as engrenagens internas começam a apresentar folga, atrapalhando no fechamento completo da gaveta. Use sempre o botão de ejetar/fechar.
2- Mantenha o computador livre de poeira! Isso significa limpar o ambiente onde o computador está e também manter a parte interna limpa. O ideal para limpar a parte interna do gabinete é usar uma bomba de ar+máscara (principalmente para os alérgicos), mas na ausência da bomba dá para usar um aspirador de pó. O gabinete limpo reduz a probabilidade de aquecimento do processador e aumenta a vida útil dos coolers.
3- Sempre use um estabilizador e/ou um nobreak. Eles não vão proteger seu computador caso caia um raio na sua corrente elétrica, mas aumentam a vida útil da sua fonte nos picos e quedas de energia do dia a dia.
4- Se possível, sempre que não estiver usando o computador, desligue TUDO da tomada e telefone, principalmente em épocas de chuva, em que é muito comum a formação de raios.
5- Verifique com frequência a velocidade do cooler. Se você não consegue perceber a força do ar saindo da fonte, pode usar uma pequena tira de papel higiênico para verificar se o cooler está ventilando com força ou não. Existem softwares que podem medir a velocidade do cooler do processador e que avisam caso ele esteja rodando em uma velocidade inferior à desejada.
6- Jamais use qualquer líquido para limpar as peças internas* do computador. Se uma sujeira não sair com a bomba/aspirador, experimente passar um pincel. *Lembrando que ao retirar o lacre e abrir seu PC, você perde a garantia do fabricante.
7- Um dos principais problemas de “tela azul” do computador é causado pelo superaquecimento do processador. Vale a pena todo ano trocar a pasta térmica que fica entre o processador e o dissipador de calor. Mas se você não tem conhecimento para fazer esse serviço, o ideal é levar para uma assistência técnica autorizada!
8- Evite deixar o gabinete em local fechado ou muito apertado! Ele necessita que o ar circule por ele para esfriar todas as peças!
9- Jamais (eu disse JAMAIS) abra o gabinete com QUALQUER hardware conectado na tomada. Não adianta nada você tirar a tomada do gabinete e deixar a tomada do monitor ligada. Se o monitor estiver ligado ao gabinete, você pode dar um curto circuito e/ou tomar um choque (que não é forte, mas assusta).
10- Infelizmente, teclado e mouse são as peças que mais apresentam problemas com o passar do tempo. Às vezes compensa pagar um pouco mais por um produto novo que dure mais tempo e que permita um maior conforto durante a sua utilização. Não tem dinheiro que pague pela saúde dos seus pulsos e dedos!


Em boa parte das residências, quem não tem computador faz planos de ter ou quem possui um modelo antigo tem intenção de adquirir uma máquina mais moderna. No entanto, a escolha de um PC não é algo tão simples. Será que simplesmente não vale a pena fazer um upgrade no computador atual? Será que é melhor comprar um PC de "marca" ou um montado numa loja? Computadores com placa-mãe onboard é interessante? Quais peças devo escolher? Este artigo foi criado para sanar essas e outras dúvidas relacionadas.

Comprar um novo ou melhorar o que tenho?

Como saber se chegou a hora de um upgrade em meu computador (adicionar itens que aumentam a capacidade ou adicionam funcionalidades à máquina) ou de adquirir um novo? Como proceder para a escolha das peças?

Quando seu computador começa a ficar lento, demora a responder ou passa a exibir mensagens de erro, pode ser um problema com o sistema operacional ou com alguma peça de hardware. Aí, neste caso, talvez o reparo da máquina seja suficiente. No entanto, se quando você instala um jogo ou qualquer aplicativo novo, a máquina o executa com lentidão ou dá pequenas travadas, é sinal de que o PC já não está dando conta dos softwares atuais. Geralmente, quanto mais recente for um programa, mais capacidade de hardware ele exige.

Nos casos de rápidos travamentos ou de ligeira lentidão, um upgrade pode ser a solução mais interessante. Geralmente, as ações mais eficientes consistem no aumento da capacidade da memória RAM, na troca da placa de vídeo ou na aquisição de um processador mais poderoso.

Como exemplo, o jogo Sim City 4, da Maxis, rodando em um computador com processador AMD Athlon XP de 2.0 GHz, 256 MB de memória RAM e placa de vídeo 3D com 128 MB, teria um desempenho muito melhor se a máquina tivesse 512 MB de RAM. Neste caso, o upgrade - a adição de um pente de memória RAM de 256 MB - é uma solução rápida e barata.

Sim City 4

No caso de troca de processadores, por exemplo, um AMD Duron de 1.6 GHz por um AMD Sempron de 2,8 GHz, o desempenho da máquina pode melhorar muito, principalmente se a memória RAM também for aumentada. Além disso, para aliviar as despesas, você pode revender o processador anterior.

Nos casos de computadores antigos, a troca por uma máquina nova é mais viável, já que as tecnologias atuais muitas vezes não são compatíveis com PCs antigos. Como exemplo, não é possível trocar um processador Intel Pentium III 800 MHz por um Intel Core 2 Duo E6700, já que ambos os modelos usam recursos diferentes e não são compatíveis. Neste caso, você teria que trocar a placa-mãe e, se o computador antigo for do padrão AT, será necessário comprar um gabinete no padrão ATX. Além disso, de nada adianta ter um Core 2 Duo se a máquina possui pouca memória e, por isso, você terá que adquirir uma boa quantidade de memória RAM de tecnologia atual. Logo, é bem mais viável comprar um computador novo.

Que componentes escolher?

O bom desempenho de um computador depende da combinação dos componentes que o compõem. De nada adianta ter um processador poderoso se o PC tem pouca memória RAM. O fato de 256 MB de RAM ter sido suficiente há alguns anos atrás, não significa que será suficiente hoje. Da mesma forma, não é conveniente colocar um HD cujos discos rodam a 5.400 RPM (rotações por minuto) em um computador atual, já que o processador não conseguirá usar toda a sua capacidade do processamento porque o acesso aos dados do HD é lento.

Assim sendo, a seguir são dadas orientações relativas aos itens mais importantes: processador, placa-mãe, memória RAM, HD, drives de CD/DVD e disquete, placa de vídeo, monitores e adicionais.

Processador

Este, sendo o "cérebro" da máquina, é um dos itens que mais influenciam no desempenho. A escolha de um processador deve ser feita observando suas necessidades de uso do computador. Para aplicações básicas, como execução de vídeo e áudio, acesso à internet, jogos leves e programas de escritório, não é necessário adquirir processadores topo de linha. Para estes casos, processadores secundários (ou de baixo custo) são suficientes. No momento em que este artigo era escrito, a linha secundária da AMD, por exemplo, eram os processadores Sempron.

No entanto, se você quer um computador para rodar jogos muito pesados (que possuem gráficos detalhados em 3D) ou para executar aplicações pesadas, como softwares para CAD/CAM (produção gráfica), é bom cogitar a aquisição de processadores mais poderosos, como a já citada linha Core 2 Duo, da Intel ou o Athlon 64 X2, da AMD. Esses processadores são muito rápidos e, naturalmente, mais caros que os de baixo custo.

Um detalhe importante: os processadores precisam de coolers (uma espécie de ventilador) para manter a temperatura numa taxa aceitável para seu funcionamento. Por isso, certifique-se de que o processador que você for adquirir está acompanhado de um cooler apropriado (ou de outro dispositivo de controle de temperatura), do contrário, o computador poderá sofrer instabilidades em seu funcionamento e até danos.

Placa-Mãe (motherboard)

Este é um item de extrema importância, afinal, é a peça que interliga todos os outros dispositivos do computador. A primeira coisa a se observar na escolha de uma é o socket, isto é, o tipo de conector do processador. Os processadores, mesmo os que pertencem à mesma família (por exemplo, a linha Athlon 64, da AMD), podem ter a quantidade e a disposição de pinos (aquelas "perninhas" que saem do processador) diferentes, de forma que é necessário um tipo de conector (socket) adequado a essa combinação. Assim, se por exemplo, um processador utiliza o conector conhecido como "Socket AM2", a placa-mãe deverá ter esse encaixe para ser compatível. Daí a importância de sempre fazer essa verificação. Em seguida, deve-se verificar se a placa é onboard ou offboard.

Onboard? Offboard?

Quando se diz que um computador é onboard significa que sua placa-mãe possui um ou mais dispositivos de expansão integrados. Por exemplo: há placas-mãe que possuem placa de vídeo, placa de som, placa de rede e outros já "embutidos", sendo que o convencional é que estes dispositivos venham em placas separadas.

A questão é que, à primeira vista, placas-mãe onboard são viáveis, pois o comprador não precisará comprar os dispositivos que já vem com ela (a não ser que o usuário queira). Por outro lado, o desempenho de placas onboard é geralmente menor, uma vez que o processador acaba tendo que executar tarefas que até então eram destinados aos dispositivos em questão. Geralmente, quando o dispositivo integrado é uma placa de rede ou uma placa de som, o desempenho não é tão afetado, uma vez que tais itens não requerem muito processamento. No entanto, o mesmo não ocorre com modems e placas de vídeo integrados. Este último requer, inclusive, um espaço significativo da memória RAM. É importante frisar que uma placa-mãe onboard pode ter um ou mais dispositivos integrados. Verifique com o fornecedor quais itens vêm nesta condição.

Se a intenção de compra de um computador é para atividades como acesso aos recursos de internet, edição de textos, terminal de uma loja ou qualquer outra aplicação simples, a aquisição de computadores com placas-mãe onboard é interessante, já que nestes casos não é necessário o uso de grande capacidade de hardware. No entanto, caso o computador a ser comprado seja usado para jogos em 3D, aplicações pesadas ou você simplesmente queira o máximo de desempenho, a melhor coisa a fazer é comprar um computador com placa-mãe offboard, isto é, que não possui nenhuma placa de expansão integrada. Mas, aqui vale uma ressalva contraditória: hoje em dia é praticamente impossível encontrar placas-mãe que não tenham ao menos placa de rede e placa de som integradas. Assim sendo, muitas pessoas só consideram uma placa-mãe onboard se ela tiver vídeo integrado.

Se já tiver alguma placa-mãe em mente, pesquise pelo nome do modelo em mecanismos de busca, pois muitos sites e fóruns fazem avaliações desses itens e, assim, você poderá saber se a placa que lhe interessa é tida como boa ou ruim. Observe também se a peça possui ao menos 4 portas USB (para conexão de câmeras digitais, impressoras, scanners, etc) e slots de expansão em quantidade satisfatória, principalmente do tipo PCI Express.

Memória RAM

A principal questão em relação à memória RAM é a sua quantidade. Para rodar sistemas operacionais como o Windows Vista e as últimas versões do Linux com o mínimo de eficiência, é necessário fazer uso de pelo menos 1 GB de RAM. No entanto, para rodar jogos e aplicações pesadas, o mínimo recomendável é 2 GB, principalmente se o sistema operacional usado for o Windows Vista. Se você tiver um processador rápido, quanto mais memória, melhor.

Quanto ao tipo de memória, prefira sempre os padrões mais comuns. Evite o uso de tecnologias de memória difíceis de encontrar porque, nestes casos, o valor da memória e da placa-mãe aumentam consideravelmente. No momento em que este artigo era escrito, o tipo mais usado era a memória de tecnologia DDR2 (Double Data Rate 2).

Foto de memórias DDR2

Hard Disk (HD)

Existem HDs (Disco Rígido em português) que vão de 2 GB (existiram HDs com capacidades ainda menores) até HDs com mais de 1 TB, sendo que os discos rígidos com grande capacidade são mais utilizados em servidores. Para o uso doméstico ou em escritório, há períodos em que uma determinada capacidade está "na moda", ou seja, é padrão de mercado. A vantagem disso é o custo reduzido. No momento em que este artigo era escrito, a capacidade padrão era de 250 GB.

Na escolha de um HD, deve-se considerar não só a capacidade, mas também a velocidade de rotação dos discos, que são medidas em RPM (rotações por minuto) e isso está ligado à interface de comunicação do HD. Discos rígidos no padrão PATA (Parallel Advanced Technology Attachment) - também conhecidos como IDE - trabalham com rotações de 5.400 RPM e 7.200 RPM (recomendável). Os discos no padrão SATA (Serial Advanced Technology Attachment) também trabalham a 7.200 RPM, mas essa taxa pode ser maior futuramente. Os HDs com interface SCSI (Small Computer System Interface) - uma tecnologia de acesso mais rápida, porém cara - normalmente estão disponíveis nas velocidades de 10.000 RPM e 15.000 RPM. Quanto maior a taxa de rotação dos discos rígidos, mais rapidamente o processador conseguirá lidar com os dados armazenados neles.

É importante verificar qual interface (IDE, SCCI ou SATA) sua placa-mãe suporta antes de comprar um HD.

HD IDE

Drive de CD/DVD

Este é um item não-fundamental ao funcionamento do computador (embora você provavelmente precise de um para instalar o sistema operacional), porém, hoje em dia, é difícil imaginar um PC sem esse dispositivo. A seguir, uma relação dos tipos de drives de CD/DVD mais comuns, para efeitos comparativos:

CD-ROM - serve apenas para ler CDs;
CD-RW (gravador) - serve para ler e gravar CDs e CD-RWs;
CD-RW + DVD-R (combo) - serve como leitor de CD-ROM e de DVD, além de gravador de CDs;
DVD-RW (gravador) - esse drive é um dos mais completos, pois lê e gravas CDs, assim como lê e grava DVDs.

Hoje em dia, é recomendável ter um dispositivo que leia e grave tanto CDs quanto DVDs, pois o custo desses aparelhos está bastante acessível. Se você preferir, pode também investir em unidades HD-DVD ou Blu-Ray, mas essas tecnologias ainda não são populares, razão pela qual só são indicadas para uso específico.

Drive de disquete

Os disquetes foram populares por vários anos, mas não vale mais a pena utilizar essa tecnologia. Para começar, um disquete armazena uma quantidade muito pequena de dados (1,44 MB), são extremamente frágeis e de leitura lenta. O mesmo vale para os Zip Drives que, embora mais sofisticados que os tradicionais disquetes, atualmente são usados apenas em casos específicos. Talvez você queira ter um dispositivo desses em seu PC apenas por comodidade, mas eles realmente já não são importantes.

Monitores

Os tipos mais comuns de monitor são o CRT (Cathode Ray Tube) e o LCD (Liquid Crystal Display). O primeiro tipo é o mais barato, em compensação, ocupa mais espaço e é mais pesado. A tecnologia LCD, por sua vez, torna o monitor mais leve, com melhor aproveitamento da tela e, dependendo do modelo, com excelente qualidade de imagem. É por isso que essa tecnologia está se tornando bastante popular, o que significa também que monitores LCD estão com preços bastantes competitíveis. No entanto, se por algum motivo você ainda preferir um monitor CRT, é melhor adquirir um modelo com pelo menos 17" (lê-se o símbolo " como polegadas), já que o preço desses monitores é apenas um pouco maior que os de 15". Além disso, é recomendável escolher um que tenha tela plana, pois esta oferece maior conforto visual.

Na escolha de monitores LCD, o ideal é a aquisição de modelos cujo "refresh rate" (taxa de atualização) é de, no máximo, 8 ms. Quanto menor essa taxa, melhor a qualidade da imagem. Também considere outros fatores, como tamanho (o mínimo indicado para os padrões atuais é 17"), brilho (250 cd/m² é o mínimo indicado) e compatibilidade com conectores de vídeo VGA e DVI (ou, ao menos, este último). Também esteja atento à marca: modelos de fabricantes desconhecidos geralmente são de qualidade inferior.

Placa de Vídeo

A placa de vídeo é o item responsável por gerar as imagens que aparecem em seu monitor. O problema é que existem tantos modelos disponíveis que acaba sendo difícil escolher um.

A placa de vídeo precisa de uma memória RAM própria, principalmente quando trabalha com imagens em 3D. Quanto mais memória, melhor, no entanto, nem sempre vale a pena pagar pelos modelos que oferecem esse item em grande quantidade. Estes são bem mais caros (já que placas de vídeo com grande capacidade de memória geralmente contam com chips gráficos de última geração), chegando a ter o mesmo preço de um computador de baixo custo e, por essa razão, são indicados para usuários que queiram rodar jogos muito pesados.

As placas de vídeo atuais trabalham com o slot PCI-Express, mas ainda é possível encontrar modelos que utilizam a tecnologia AGP (que tende a cair em desuso). Verifique com qual tecnologia sua placa-mãe trabalha antes de escolher uma placa de vídeo. Em seguida, verifique o chip gráfico utilizado pela placa e pesquise por ela em sites de busca para encontrar referências que indicam quais as suas vantagens e desvantagens. Os chips gráficos mais comuns do mercado são fabricados pela NVIDIA e pela ATI. Ambas possuem modelos de baixo, médio e alto custo. Avalie o que você precisa em seu PC para escolher o modelo que mais se encaixe em suas necessidades. Outra característica importante a se observar é o conector de vídeo. Hoje em dia, prefira placas de vídeo com conectores DVI, pois essa tecnologia oferece melhor qualidade de vídeo, especialmente em monitores LCD. Isso deixa claro que você precisa usar um monitor que também faz uso da mesma tecnologia.

Placa de vídeo PCI-Express

Adicionais

Resta falar dos itens adicionais, começando pela placa de som: no mercado, encontram-se placas desse tipo que são voltadas ao uso profissional (para músicos) e por isso são muito caras. Para os usuários convencionais, existem boas placas que oferecem áudio de ótima qualidade. Por isso, procure modelos que trabalhem como pelo menos 5 canais de áudio e que sejam compatíveis com a tecnologia Surround. E claro, para fazer uso pleno dessa placa, é recomendável adquirir caixas de som compatíveis com as tecnologias da placa mãe. Marcas bastante reconhecidas de caixas de som são a Creative e Logitech.

É importante também observar a escolha de mouses e teclados. Sobre o primeiro, procure por modelos que fazem uso de tecnologia óptica, pois são mais precisos, duráveis e geralmente possuem pelo menos 3 botões (sendo um o útil botão de rolagem). É comum encontrar mouses falsificados, portanto, esteja atento, uma vez que estes duram pouco ou não funcionam devidamente. Quanto ao teclado, procure um tipo que tenha pressão macia de teclas macia e dê preferência aos modelos ergonômicos, que são indicados para quem passa muito tempo digitando, uma vez que ajudam a evitar danos físicos por esforço repetitivo.

Com a popularização dos cartões de memória Flash, você pode considerar a compra de um leitor desses dispositivos. Em geral, esse tipo de aparelho consegue ler vários formatos e tem custo baixo.

Computador de marca ou montado?

É comum encontrar no mercado computadores fabricados por empresas conceituadas, como HP, IBM/Lenovo, Toshiba, Dell e Itautec. Muitos se perguntam se vale a pena adquirir computadores dessas marcas ou se é melhor comprar máquinas montadas em lojas.

Os PCs "de marca" são projetados por engenheiros especializados, que combinam as peças do computador de forma que este obtenha o máximo de desempenho aliado a um custo aceitável. Assim, não é preciso se preocupar com aquecimento do processador e da placa-mãe, por exemplo, já que o interior do computador é devidamente ventilado. Por essas características, essas máquinas tendem a ter menos problemas do que os computadores montados em loja. Ainda há o fato do suporte dessas empresas, em geral, serem eficientes. Por outro lado, o usuário nem sempre pode definir uma configuração desejável e acaba tendo que aceitar algo já pré-determinado pelo fabricante. Além disso, muitos desses computadores são obrigatoriamente acompanhados do Windows. Acontece que há usuários que preferem comprar um PC sem sistema operacional porque preferem instalar o Linux para essa tarefa. Outro fator a se considerar é o preço. O custo dos computadores de marca antigamente era mais elevado que os montados em loja, mas os incentivos fiscais no Brasil fizeram com que o preço desses equipamentos caísse muito. Assim, talvez valha a pena comprar um PC "de marca" se você quiser se aproveitar das vantagens acima.

Há alguns anos, os computadores "de marca" eram mal-vistos porque só aceitavam peças de determinados fabricantes, o que dificultava um upgrade ou um reparo. Hoje em dia, isso raramente acontece. Por isso, para o usuário doméstico, computadores de marca podem ser realmente interessantes. Mas se você é do tipo que prefere personalizar ao máximo o seu computador e quer gastar considerando ao máximo a relação custo-benefício, os computadores de loja são a melhor opção, pois muitas permitem que você escolha as peças desejadas, não obrigam a compra de um sistema operacional e geralmente possuem preços negociáveis. Porém, deve-se considerar que o risco de haver problemas oriundos de falta de especialização técnica é um pouco maior, assim como é necessário conhecer bem os dispositivos que serão adicionados ao computador para não comprar "gato por lebre". Para evitar problemas, pesquise por lojas consideradas confiáveis.

Finalizando

A compra de um computador requer atenção a vários aspectos para aumentar as chances de um bom negócio. Este artigo deu algumas orientações sobre a escolha dos itens mais importantes de um computador. Mesmo assim, se você se sente inseguro para fazer uma escolha, peça para alguém com experiência no assunto te ajudar. Assim, você conseguirá comprar um computador que sirva às suas necessidades e evitará problemas futuramente.
 

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